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10 Jun
38º CONECEF: abertura marca defesa da Caixa 100% pública
Mesa
defende bancos públicos como fomentadores de políticas públicas para o
desenvolvimento do país.
A relevância dos bancos públicos para
fomentar políticas públicas de desenvolvimento do Brasil deram a tônica dos
pronunciamentos na solenidade de abertura dos encontros nacionais específicos
dos trabalhadores dos bancos públicos nacionais – Caixa, Banco do Brasil, Banco
do Nordeste, Banco da Amazônia e BNDES, na noite desta quarta-feira (8/6), em
São Paulo/SP.
A presidenta da Confederação Nacional dos
Trabalhadores do Ramo Financeiro – Contraf-CUT, Juvandia Moreira, ressaltou ser
este evento “fundamental para debater o papel social da empresa pública para
a reconstrução do Brasil que queremos: com emprego, saúde, educação, soberania,
equidade e democracia”.
Uma das
coordenadoras do Comando Nacional, Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos
Bancários de São Paulo, Osasco e Região, também falou da importância dos bancos
públicos para o país: “vamos discutir o Brasil que queremos e ele passa
pelos bancos públicos, tão importantes ao país. Todos os bancos públicos são
fundamentais para o crédito, para a agricultura e a casa própria”,
destacou.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores - CUT,
Sérgio Nobre, disse ser um setor fundamental ao país, em especial na pandemia,
por garantir à população mais vulnerável acesso aos auxílios conquistados pelos
trabalhadores. “Isso só reforça a importância dos bancos públicos”.
O presidente da Federação Nacional das Associações do
Pessoal da Caixa - Fenae, Sergio Takemoto, reforçou que não se pode ter dúvidas
de que 2022 representa para os trabalhadores: “um grande desafio que é essa
campanha salarial, a pauta dos trabalhadores e da sociedade brasileira”.
Mudança passa pelos bancos públicos
O convidado, Eduardo Moreira, economista e engenheiro,
ressaltou que “temos de exigir mudanças estruturais e isso passa pelos
bancos públicos”.
O ex-governador do Piauí, Wellington Dias, participou
virtualmente e mencionou a importância da luta coletiva e do exemplo de
construção realizada em unidade pela categoria bancária: “tenho dialogado
sobre a importância da organização para a coletividade e de todos os
trabalhadores de todos os bancos, construam de modo unificado.”
Eletrobras
A empregada do sistema Eletrobras, Fabiola Antezana,
especialista em Energia e Sociedade no Capitalismo Contemporâneo pela UFRJ e
dirigente do Sindicato dos Urbanitários do Distrito Federal, afirmou que o
discurso do governo federal da incapacidade de investimentos das empresas
públicas “é uma política de gestão visando enfraquecê-las para privatizá-las,
como a Eletrobras, que penalizará toda a população com o aumento das tarifas de
energia”.
Bancos públicos
O coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários
do Banco do Brasil, João Fukunaga, também reafirmou a importância dos bancos como
fomentadores da economia, para evitar crises econômicas.
O coordenador da Comissão Executiva de Empregados da
Caixa - CEE/Caixa, Clotário Cardoso, falou do sofrimento dos bancários públicos
na pandemia: “na Caixa, muitos se dispuseram ao povo e acabaram em situação
de risco à vida. Gostaria de homenagear aqueles que faleceram na pandemia.
Temos compromisso com os bancários na campanha nacional e, sobretudo, com o
país”.
O coordenador da Comissão de Negociação dos Empregados
do Banco da Amazônia - Basa, Sergio Trindade, reforçou que “vivemos o desafio
de defender os bancos públicos e o papel para o desenvolvimento do país. Temos de
afirmar que não são dispensáveis, mas importantes e defender a presença do
Estado nesses entes públicos. Também deixo uma mensagem de repúdio à Diretoria
do Basa por demitir 145 empregados.”
O coordenador do Comitê em Defesa do Banco do
Nordeste, Robson Araújo, falou sobre os avanços na região e em todo o país, citando
ações que melhoraram a vida dos nordestinos: “o Banco do Nordeste
dobrou a quantidade de empregados e agências, se tornou o terceiro maior banco
de microfinanças do mundo. O microcrédito responde por mais da metade dos
lucros do banco”.
O presidente da Associação dos Funcionários do Banco
do Desenvolvimento - BNDES, Arthur Koblitz, destacou os desafios em defesa dos
empregados do banco e do BNDES e enalteceu: “desejamos que o Congresso nos
fortaleça para enfrentarmos os desafios do nosso país, que é muito desigual”.
Momento histórico
A dirigente do Sindicato dos Bancários de Campinas, Elisa
Ferreira, lembrou que os congressos dos bancos ocorrem em momento histórico e refletirão
por muitos anos: “o papel dos bancos públicos tem de ser de indutor da
economia e do desenvolvimento social”.
O presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia e
representante da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - CTB,
Augusto Vasconcelos, afirmou que o desafio dos bancários públicos está no “enfrentamento
do setor mais poderoso da economia nacional, muito bem representado no
parlamento, buscando seus próprios interesses, a exemplo da retirada da exclusividade
do penhor da Caixa e da reforma trabalhista”.
Adoecimento dos bancários públicos
Vasconcelos também falou da importância de debater a
saúde dos bancários públicos, que vêm sofrendo com a privatização de empresas e
bancos públicos: “hoje, 34% de colegas tomam medicação tarja preta, por síndrome
do pânico, depressão, síndrome de burnout e ansiedade. Isso é o cotidiano dos
bancários e bancárias do nosso país”.
A coordenadora geral do Sindicato dos Bancários do
Espírito Santo e representante da Intersindical, Rita Lima, incentivou os
bancários a se engajarem na luta pela reconstrução do Brasil: “como uma
categoria na vanguarda da organização, temos de nos unir e impedir a
privatização dos bancos e das empresas públicas.
Assista à Abertura dos Congressos dos Bancos Públicos
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