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10 Jan
Saúde Caixa: 13ª contribuição visa à sustentabilidade do plano
Proposta foi aprovada em
assembleia para garantir a manutenção do atual modelo de custeio na proporção
70/30.
No último mês (dezembro), os usuários do Saúde Caixa
realizaram a 13ª Contribuição. Esta parcela foi aprovada pelos empregados da
ativa e aposentados da Caixa em assembleia, em 2021, a fim de assegurar a
sustentabilidade do plano.
A proposta do Grupo de Trabalho dos empregados de
incidir mensalidade sobre o 13º salário, a partir de 2022, nos mesmos valores e
composição (3,5%), é uma alternativa para aliviar, ao máximo, o impacto do reajuste
aos usuários. Tais correções se baseiam na inflação médica (VCMH - Variação dos
Custos Médico Hospitalares) sempre superior aos índices de inflação aplicados
na correção anual dos salários e benefícios como o INPC (Índice Nacional de
Preço ao Consumidor). No caso do Saúde Caixa, ainda há a falta de contratações
de empregados pelo banco que compromete o plano.
A proposta do GT aprovada também prevê o uso do fundo
de reserva do Saúde Caixa, acumulado quando houve superávit, para os usuários
não precisarem fazer contribuições extraordinárias até as próximas negociações neste
ano.
"Tanto
a 13ª contribuição como a utilização do fundo de reserva nos possibilitarão garantirmos
a sustentabilidade e a preservação dos princípios do pacto de solidariedade e
intergeracional do nosso plano”, explica Marilde Perín Zarpellon,
vice-presidente Sul da FENAG e conselheira eleita dos usuários, “a aprovação desta proposta é uma conquista
nossa muito importante diante da paridade no custeio que o banco tentou nos
impor com a aplicação da Resolução CGPAR 23, suspensa após forte mobilização
dos movimentos associativos e sindicais da categoria bancária no Congresso
Nacional pela aprovação do PDC 956/2018 de autoria da deputada federal Érika
Kokay”.
A proposta do GT apresentada e aprovada manteve a contribuição
de 70% por parte da Caixa e 30%, dos usuários, mensalidade de 3,5% sobre a
remuneração-base e 0,4% por dependente, sob o limite de 4,3%. Também foi
mantido o teto de co-participação anual de R$ 3.600,00.
Marilde lembra que o estatuto da Caixa vigente limita
a contribuição da patrocinadora ao plano em 6,5% sobre a folha de pagamento.
Neste caso, o fundo de reserva evitará aos usuários assumirem mais este ônus.
Neste ano, os usuários do Saúde Caixa voltarão a
negociar o Acordo Coletivo de Trabalho que inclui o plano com a patrocinadora.
A Resolução CGPAR 42 retoma a paridade no custeio às empresas públicas. “É muito importante mantermos nossa
mobilização unificada para preservarmos nossas premissas e impedirmos mais este
prejuízo aos colegas”, alerta Marilde.
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